Páginas

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Plenitude

no afã
dos dias
debruçar
os olhos
sobre a
 massa de
concreto
e ferro
ver ali
onde
o asfalto
racha,
nascer
a flor

Um comentário:

  1. A raiz meiga , mansa e firme...
    Aproveita do descuido do duro asfalto..
    e, interpõe-se ali onde encontra a fenda...
    e floresce...

    Não se importa com o rumores dos mais desatentos...
    que dirão: Olha só para isso!
    Que petulância... vamos ver se sobreviverá...
    e, saem dali a debochar...

    E veio a chuva, e molhou o asfalto..
    retornou o sol e a aqueceu com seus raios dourados e cintilantes...
    E, ali, justamente no calor mais forte do sol...
    Tem em seu pico a sombra...

    E, aquela pobre planta sobreviveu...
    Um dia, vieram os homens das obras...
    Olharam aquele lugar, falaram...
    Aqui, poderia ser uma praça...

    Aqui as crianças poderiam brincar...
    E, assim bem naquele ponto surgiu um lindo canteiro: E eles (os moços) disseram:
    Ninguém machuca essa flor

    E, por causa dela outras surgiram...
    E vieram os pássaros, e as crianças, e também as borboletas...
    E o lugar se encheu de encantos...
    E ali desabrochou a alegria!!!

    Alicinha

    ResponderExcluir