com a boca seca
cabelos em pé
pontadas no peito
ausência de fé
Deixo
a cama
acendo o cigarro
passo café
da janela vislumbro
o mundo
(meu pequeno universo ali contido )
automóveis acelerados
vão e vem
pessoas de passos apresados
correndo para todos os lados
(para que, por que, tanta pressa?)
Bebo o café
como meu pão com manteiga
acendo outro cigarro
tomo meu banho
penteio o cabelo
visto minha roupa
com olhar feroz
lanço-me a rua
açodado
Dantes
Bravo!! Ainda bem que você voltou. beijo
ResponderExcluirClarice.
MARAVILHOSO
ResponderExcluirÁs vezes no cotidiano entre um café e outro encontramos algo que nos desperta para o poetar da beleza contida nos versos de um simples cotidiano...Parabéns amei ler seus versos.Bjus
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